Até a próxima quarta-feira (9), estão abertas as inscrições para o Social Hack 2.0, que visa estimular os jovens brasileiros a contribuir para a busca de soluções e novas ideias de negócios criativos de impacto social sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste ano, os desafios serão realizados de forma totalmente online, entre os dias 11 e 13 de dezembro. A edição tem o foco nas comunidades criativas e inclusivas da periferia do país, dando uma atenção especial às pessoas com deficiência.
“A proposta do Sebrae é desafiar jovens a trazer elementos inovadores que respondam aos problemas sociais das comunidades diante de um momento como este, com a nova era da Covid-19, mas também com um olhar sobre as pessoas com deficiência. Esperamos que esse evento possa realmente estimular o empreendedorismo para aqueles que estão dentro das comunidades, como também para aqueles que têm a vocação e o desejo para desenvolver soluções inovadores para problemas sociais e ambientais que vêm das comunidades”, explicou a analista do Sebrae Nacional, Valéria Barros.
A competição tem a proposta de oferecer uma experiência única, em forma de maratona online, na qual os jovens possam desenvolver protótipos de negócios inovadores e criativos capazes de beneficiar moradores das periferias das cidades brasileiras. Podem participar do Social Hack jovens com idade igual ou superior a 18 anos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas individualmente ou por time, de no mínimo três e no máximo quatro participantes. Saiba mais detalhes e como se inscrever, clicando aqui.
Programação
A programação do evento inclui, primeiramente, a formação virtual dos times entre os dias 9 e 10 de dezembro, portanto quem não tiver time formado será orientado a encontrar um time adequado. Já entre os dias 11 e 13 será realizado o hackaton, que inclui mais de 60 horas de preparação com sessões de mentoria e palestras online com especialistas de diversas áreas, entre eles, o presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva e membro do conselho de professores do IBMEC, Renato Meirelles. No final da jornada, haverá um momento para o pitch, onde os participantes deverão apresentar as soluções, que serão avaliadas por uma banca de jurados.
Esta iniciativa tem a liderança compartilhada entre os projetos da Economia Criativa e Negócios de Impacto Social do Sebrae RN. Para Ana Ubarana e Mona Nóbrega, ações como essa são ponto de partida para revelar o potencial criativo das periferias e dos seus empreendedores, gerando soluções inclusivas para pessoas com deficiência e, sobretudo, propondo novos modelos de negócios criativos de impacto social. Elas destacam que o momento atual é de grandes desafios e o evento pode trazer soluções para essas demandas da sociedade, utilizando como principal insumo a criatividade.
A avaliação dos projetos levará em consideração o grau de inovação e criatividade, capacidade de escala e replicação, bem como potencial de impacto e aderência aos ODS 8 e 11 da ONU, entre outros. Ao todo serão realizados três desafios e cada um deles premiará as três melhores ideias. Os competidores em equipes concorrem a prêmios, para cada integrante, como notebooks, smartphones, mochilas e Echo Dot, o smart speaker da Amazon.
Na última edição, o Social Hack contou com a participação de 700 jovens, distribuídos em 90 equipes e 40 mentores, que participaram de mais de 200 sessões de mentoria, onde aprenderam a estruturar uma ideia de negócio, avaliando os cenários de mercado, além de prototipar o produto ou serviço criado e ainda vender a ideia para investidores.
Mais informações: https://socialhack.com.br/